Os fundos de renda fixa investem principalmente em ativos que geram rendimentos previsíveis, como títulos públicos federais, debêntures, certificados de depósito bancário (CDBs) e outros papéis vinculados à taxa de juros ou índices de preços.  

Ao comprar esses títulos, os fundos estão emprestando dinheiro a entidades como o governo, empresas ou bancos, com a expectativa de receber esse montante de volta com juros. 

O principal atrativo desses fundos reside no fato de que pelo menos 80% do patrimônio do fundo está alocado em ativos de renda fixa, o que proporciona uma maior previsibilidade nos retornos, apesar de não eliminar completamente o risco de perdas. 

Os fundos de renda fixa são uma excelente opção para quem deseja maior estabilidade em seus investimentos.  

Funcionando como um “condomínio” de investidores, os fundos de renda fixa agregam recursos de vários participantes para aplicar conjuntamente no mercado. Os retornos, ou ganhos desses investimentos, são então distribuídos proporcionalmente entre os cotistas, de acordo com o valor investido por cada um. 

A administração do fundo é realizada por gestores profissionais, que decidem como os recursos serão investidos, seguindo políticas e estratégias predefinidas. As cotas do fundo, que representam uma fração do patrimônio do fundo, podem ser compradas ou vendidas pelos investidores, permitindo flexibilidade e acessibilidade. 

Além disso, a rentabilidade dos fundos de renda fixa é diretamente influenciada pela taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Quando a Selic está alta, os rendimentos dos títulos tendem a ser mais atrativos, enquanto uma Selic baixa pode reduzir o retorno desses investimentos.  

Os investidores devem estar atentos a essas variações, pois elas afetam o desempenho dos fundos, especialmente aqueles que investem em títulos prefixados ou atrelados à inflação.